Sintomas da infecção
A característica mais marcante da febre amarela é a presença de febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares, cansaço, calafrios, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, pode ocorrer icterícia, insuficiência hepática e renal, sangramentos e até mesmo falência de múltiplos órgãos, podendo levar à morte.
Locais de risco
As áreas de risco para a transmissão da febre amarela variam conforme o ciclo de transmissão. Nas áreas urbanas, onde o ciclo é conhecido como urbano, o risco é maior em regiões onde o mosquito Aedes aegypti está presente, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Já nas áreas silvestres, onde o ciclo é silvestre, o risco é maior em regiões de florestas tropicais e de transição entre esses biomas, onde os mosquitos transmissores habitam, junto a animais como o macaco, por exemplo, que pode ser a fonte de infecção.
Cuidados
A vacinação é a principal forma de prevenção contra a febre amarela. O Ministério da Saúde do Brasil recomenda a vacinação para toda a população que vive em áreas de risco e para quem vai viajar para essas regiões. Além disso, medidas de controle do vetor, como o combate ao mosquito Aedes aegypti, e uso de repelentes em roupas e na pele ao frequentar áreas de risco e borda de mata, são fundamentais para reduzir a ocorrência de adquirir essa enfermidade.
Zonas de Febre Amarela na África, 2007 (Fonte: CDC)
Zonas de Febre Amarela na América do Sul, 2007 (Fonte: CDC)